03 junho 2010

Perda da biodiversidade no Golfo do México

O maior desastre ecológico sofrido pelo planeta

Imagens de aves sem vida em preto liso e tartarugas marinhas agonizando começam a inundar os meios de comunicação, tornando evidente o quão catastrófico é o derramamento de petróleo no Golfo do México. Ninguém pode prever durante quanto tempo ainda vai e o quanto devastador será mas já se sabe que é o maior desastre ambiental da história dos Estados Unidos.

Os frágeis ecossistemas do Golfo do México correm grande risco. O golfo é uma área incrivelmente vital para um número incontável de espécies que vêm se refugiar nesta região específica para caça, nidificação, desova, alimentação e descanso durante a migração. O pico da migração está entre os meses de abril e Maio. Realmente não poderia ter um pior momento para tamanha tragédia.



De acordo com o Departamento de Vida Silvestre e Pesca da Lousiana, estão ameaçadas 445 espécies de peixes, 134 de pássaros, 45 de mamíferos 28 de cetáceo, se 32 de répteis e anfíbios.

Os corais, recentemente descobertos ao norte do golfo do México, podem ser atingido pelo óleo e não sobreviver a tragédia, outros milhares de corais existentes na região litoral entre o Texas e lousiana já foram atingidos.

Milhares de plânctons estão sendo se perdendo dentro da mancha a cada dia, lembrando que o plâncton é o alimento principal das baleias que também estão ameaçadas na região.

As tartarugas marinhas correm seriíssimo risco de não sobreviverem ao desastre, elas não conseguirão chegar às praias da região na época da desova. A tartaruga-de-kemp, por exemplo, uma das espécies mais ameaçadas do mundo, só se reproduz naquelas águas.

Das sete espécies de tartarugas marinhas conhecidas hoje, cinco vivem no Golfo. A área de derramamento de petróleo é um dos refúgios para as espécies mais ameaçadas do grupo, a tartaruga de Kemp, que está em temporada de pico de nidificação.

As tartarugas da boba, também ameaçadas de extinção, buscam alimentação nas águas quentes do Golfo, entre Maio e Outubro.

O derramamento também ameaça várias espécies de aves, como os pelicanos marrons, a espécie foi retirada da lista de espécies ameaçadas de extinção no ano passado, mas como a sua taxa reprodutiva é relativamente baixa, qualquer interrupção de seu ciclo reprodutivo pode ter consequências graves para a população. Espécies de andorinhas e gaivotas que nidificam na praia, aves pernaltas de grande porte, pássaros dos pântanos e que vivem nos oceanos e as aves marinhas migratórias também estão em risco.

Os 2 mil quilômetros quadrados de mangues da Louisiana, do Texas, e do sul da Flórida, fundamentais para o equilíbrio do ecossistema local podem ser atingidos pelo óleo que chegar ao litoral.

A mancha negra que se alastrou pelo Golfo do México já arruinou a vida de milhares de animais da biodiversidade.

Várias espécies de golfinhos que frequentam o norte do golfo têm sido encontrados mortos o que pode ser ligado ao derramamento de óleo. Quando os mamíferos marinhos vêm à superfície para respirar, eles podem inalar gases produzidos pelo petróleo o que pode resultar em lesões pulmonares, o petróleo também entra em contato com os animais e pode produzir irritações.

A mancha negra que se alastrou pelo Golfo do México já arruinou a vida de milhares de animais da biodiversidade.

Os peritos estão muito preocupados com o número de grupos diferentes de aves e outras espécies em função do calendário migratório que podem sofrer possíveis impactos do vazamento.

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