5 aves que povoam o Pantanal

colhereiro Platalea ajaja

O Pantanal é considerado um dos ecossistemas mais ricos do mundo no que diz respeito à diversidade de espécies animais. É considerado um verdadeiro santuário da fauna de aves. Acredita-se existir aproximadamente 1.000 espécie de aves no Pantanal.

Vamos exemplificar um pouco dessa maravilhosa avifauna com 5 das espécies mais comuns e bonitas que se espalham pelas terras pantaneiras. 


Tuiuiu Jabiru mycteria O Tuiuiu é pertence a familia das cegonhas, é a ave simbolo do Pantanal. Essas aves vivem em grandes grupos à beira dos rios e lagos onde se alimentam de pequenos peixes e moluscos. É conhecido como jaburu e tuim-de-papo-vermelho no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e cauauá no Amazonas. O tuiuiú é uma ave pernalta, tem pescoço nu, preto, e, na parte inferior, o papo também nu e vermelho. A plumagem do corpo é branca e a das pernas é preta. Ele chega a ter 1,4 metros de comprimento e mais de 1 metro de altura, e pesar 8 kg. A envergadura, distância entre as pontas das asas abertas, pode chegar a quase 3 metros. O bico tem 30 cm. O estatus de conservação é considerado Pouco Preocupante quanto a ameaça de extinção.

Colhereiro ajaja Platalea O colhereiro pode chegar a 81cm de altura e mais de 120cm de envergadura. Seu nome vem do formato de seu bico em forma de colher que usa para procurar seu alimento (peixes) dentro de lagos. No período reprodutivo, exibe uma bela plumagem cor-de-rosa: quanto maior a ingestão de crustáceos, mais rosadas ficam essas penas, o que é um indicador da qualidade do meio-ambiente em que vivem. Os colhereiros eram caçados e perseguidos por causa das suas penas que eram utilizadas na decoração e enfeite de chapéus. Agora são uma espécie protegida e o seu número aumentou. Não está classificado como ameaçado na lista vermelha da IUNC.

biguá Phalacrocorax brasilianus O nome biguá vem do tupi Mbiguá e foi aportuguesado com o tempo. Esta ave tem cerca de 64 cm de altura com uma envergadura de 100 cm. Machos adultos pesam de 1,1 a 1,5 kg, as fêmeas adultas de 50 a 100 gramas a menos. A plumagem é principalmente preta, com uma mancha castanho-amarelado no pescoço. Sua dieta consiste principalmente de peixes pequenos, mas também comem girinos, rãs e insetos aquáticos. É comumente visto empoleirado em postes, em lagoas rasas, sempre próximo ou dentro da água. É uma ave comum, com grande população em varias regiões das Américas inclusive no Pantanal, seu estatus de conservação é considerado Pouco Preocupante pela IUCN.

Carará ou biguatinga Anhinga anhinga  Os cararás têm comprimento médio de cerca de 85 cm com 120 cm de envergadura nas asas. habita os rios e lagoas. As penas do carará não são impermeáveis como as dos patos  e não segregam óleo que mantenha a água à distância. Em consequência, as penas podem armazenar quantidades de água que provocam a má flutuação do animal. Esta característica é no entanto uma vantagem, visto que permite ao carará um mergulho mais eficiente debaixo de água. O estado de conservação é pouco preocupante sendo uma  espécie  abundante em toda América.


Socó-grande ou Garça-Moura Ardea cocoi Com aproximadamente 125 cm, é a maior garça do Brasil. Possui a face branca e preta. O resto do corpo é coberto por penas azuis/cinzas e com manchas pretas na altura do flanco e do abdômen. Além disso, suas patas são pretas e seu bico é amarelo. A ave se alimenta, basicamente, de peixe e outras presas aquáticas. Captura presas de lugares mais fundos, os quais outras garças não conseguem alcançar. Vivem em casais ou em pequenos grupos à beira de rios e lagos. Não está presente na lista de animais ameaçados de extinção.