Um desastre ecológico de proporções incalculáveis
Cientistas afirmam que o vazamento de petróleo no Golfo do México, que começou no dia 20 do mês de abril e ainda não foi controlado, é o maior da historia dos Estados Unidos e atinge proporções incalculáveis de degradação do ambiente.
160 milhões de litros de petróleo podem ter vazado desde a explosão da plataforma. O petróleo atingiu as praias do Alabama e do Mississippi, além da Louisiana. A mancha estava a apenas 16 quilômetros da costa da Flórida e deve atingir o Estado em dois dias segundo as ultimas estimativas.
De acordo com o Departamento de Vida Silvestre e Pesca da Lousiana, nos Estados Unidos, estão ameaçadas 445 espécies de peixes, 134 de pássaros, 45 de mamíferos e 32 de répteis e anfíbios.
A restrição à pesca comercial e de recreação na região já atinge uma área de aproximadamente 229 quilômetros quadrados, ou o equivalente a cerca de 37% das águas dos EUA no Golfo do México. Várias espécies, como o camarão, o mexilhão e outros frutos do mar são a fonte de sobrevivência da população local e estão seriamente ameaçados.
Os recifes de corais que foram recentemente observados por cientistas ao norte do golfo do México também estão ameaçados pela mancha negra que se espalha por mais de 24 mil quilômetros quadrados. A última equipe a detectar a expansão do vazamento observou uma extensa e grossa camada nas proximidades de pelo menos dois dos maiores recifes submarinos, incluindo o que foi descoberto na última pesquisa. Pelo menos mil corais submarinos já catalogados pelos cientistas foram atingidos entre as costas do Texas e da Flórida, outros sequer foram descobertos.
Segundo os especialistas, o vazamento é a ruína de um enorme grupo de baleias e plânctons invisíveis. Cada peixe ou outra forma de vida invertebrada que tenha contato com o óleo provavelmente vai morrer - disse Prosanta Chakrabarty, biologista da Universidade Estadual de Louisiana. Algumas espécies nativas da região podem até ser extintas antes mesmo que o homem possa conhecê-las.
Além disso, com a chegada da estação de furacões na terça-feira, cientistas acreditam que as conseqüências do vazamento de petróleo no Golfo do México podem piorar. O cenário, segundo eles, é muito negativo, já que o período crítico continuará até novembro e deve ser um dos mais turbulentos da história.
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