Bioplástico
Bioplásticos, também são chamados de plásticos orgânicos, são um tipo de plástico derivado de fontes renováveis de biomassa, como o óleo vegetal, amido de milho, amido de ervilha entre outros, em vez de plásticos de combustíveis fósseis, que são derivados do petróleo.
A modificação genética é um desafio para a indústria de bioplásticos. Nenhum dos bioplásticos atualmente disponíveis, que podem ser considerados produtos de primeira geração, exigem o uso de transgênicos. No entanto, não é possível garantir que o milho usado para fazer bioplástico na América do Norte estejam livres dos transgênicos.
Os consumidores europeus são hostis a todos os produtos que estão ligados à indústria de transgênicos. Como resultado, alguns retalhistas do Reino Unido não usam o bioplástico fabricado nos Estados Unidos.
Existe também a preocupação de que a fabricação do bioplástico a partir do milho não seja a mais eficiente. Olhando mais adiante, alguns dos bioplásticos de segunda geração de produção empregam tecnologias em desenvolvimento, utilizando as culturas geneticamente modificadas ou bactérias geneticamente modificadas para otimizar a eficiência.
No entanto, uma mudança na percepção do consumidor sobre a tecnologia dos transgênicos na Europa será necessária para que estes sejam amplamente aceitos.
A produção e utilização de bioplásticos é, geralmente, considerada como uma atividade mais sustentável quando comparada com a produção de plástico a partir do petróleo (Petroplástico), porque ele depende menos de combustíveis fósseis como fonte de carbono. Eles reduzem significativamente os resíduos perigosos que trás os derivados plásticos do petróleo, que permanecem sólidos durante centenas de anos, e abrem uma nova era na tecnologia e na indústria de embalagem.
No entanto, a fabricação de materiais com bioplástico ainda é, muitas vezes, dependente do petróleo como uma fonte de energia e materiais. Isto vem na forma da energia necessária para alimentação das máquinas agrícolas e de irrigação das plantações, para produzir fertilizantes e pesticidas, para transportar vegetais e produtos vegetais de plantas, no processamento de matérias-primas e, finalmente, para produzir o bioplástico, embora as energias renováveis podem ser usados para obter a independência do petróleo.
Um fabricante italiano de bioplástico afirma, na sua própria auditoria ambiental que a produção de um quilo de seu produto à base de amido usa 500g de petróleo e consome quase 80% da energia necessária para produzir um polímero de polietileno tradicional.
Um estudo detalhado, examinando o processo de fabricação de uma série de artigos de embalagem comum com vários plásticos tradicionais e ácido polilático (bioplástico) mostra que o bioplástico é menos prejudicial ao ambiente para alguns produtos, porém mais nocivo para outros.
Enquanto a produção de bioplásticos apresenta na maioria dos seus resultados redução das emissões de dióxido de carbono em comparação com as alternativas tradicionais, existem algumas preocupações reais de que a criação de uma bioeconomia global poderá contribuir para um ritmo acelerado de desmatamento se não for gerida de forma eficaz. Há também preocupações sobre o impacto no abastecimento de água e erosão do solo. Outros estudos mostraram que os bioplásticos representam uma redução de 42% na emissão de carbono.
Bioplásticos podem ser feitos a partir de subprodutos agrícolas e também da utilização de garrafas de plástico e outros recipientes com uso de microorganismos. A terminologia utilizada no setor de bioplásticos é por vezes enganoso. A maioria dos setores usam o termo bioplástico para um plástico de origem biológica.
Todos plásticos são tecnicamente plásticos biodegradáveis, ou seja, podem ser degradados por micróbios, em condições adequadas. No entanto em muitos casos as taxas de degradação são tão lentas que podem ser considerados plásticos não-biodegradaveis. O PLA, por exemplo, pode levar de 100 a 1.000 anos para biodegradar completamente.
Também há temores de que os bioplásticos prejudiquem projetos de reciclagem existentes. A reciclagem, de materiais como garrafas de leite e água e garrafas PET de refrigerantes formam uma infra-estrutura de reciclagem que tem sido bem sucedido em muitas partes do mundo. O Ácido polilático( bioplástico) e PET não se misturam e como as garrafas feitas de ácido polilático não podem ser distinguidas das garrafas PET por parte do consumidor existe um risco de que o PET reciclado seja inutilizado. Isto poderia ser superado, garantindo tipos de garrafas distintas, ou investindo em tecnologia de triagem adequada.
2 Comentários:
Parabens pelo seu BLOG....esta cada vez melhor.
um grande abraço.
obrigado peo selo ...estarei pegando amanhã
Olá, Cleisson, como há havia dito, muito bom seu blog.
Achei bem legal o texto. Tem sido um tema polêmico o uso desses plástico alternativo ao feito de derivados de petróleo... Acho, até, que vou promver essa discussão lá também. Talvez leve seu texto,ok?
Sim, mas vim falar que lhe passei o selo "Seu blog é viciante". Passe lá para pegar o selo e indicar mais alguns, ok?
www.essetalmeioambiente.wordpress.com
Abs,continue o trabalho.
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