01 outubro 2010

Algumas espécies pouco conhecidas e muito raras

A riqueza da fauna brasileira é tão grande que nem imaginamos a quantidade de espécies que vivem pelas florestas, cerrado, Pantanal e outras regiões do país. Além de que muitos animais conhecidos particularmente no meio científico e existentes para maioria apenas em listas de espécies ameaçadas estão criticamente ameaçados de extinção e podem desaparecer da natureza antes que tenhamos conhecimento deles.

Guariba ou Bugio Marrom do Norte Alouatta guariba guariba é uma subespécie de bugio marrom, nativa do Brasil. Está listada como criticamente ameaçada de extinção, com menos de 250 indivíduos vivendo restritos as proximidades do rio Jequitinhonha. O desmatamento ameaça a sobrevivência dos bugios de diferentes maneiras. A mais evidente é a perda da vegetação, o que restringe seus ambientes a pequenos fragmentos isolados.

Guariba-de-mãos-ruivas Alouatta ululata é mais uma subespécie de bugio, endêmica das florestas do nordeste brasileiro nos estados do Ceará, Maranhão e Piauí que está seriamente ameaçada de extinção. Esta espécie está listada como ameaçada com base no pequeno tamanho da população e no declínio contínuo impulsionado pela caça e perda do habitat. Estima-se que existam menos de 2.500 indivíduos adultos na natureza.

Guigó-de-coimbra-filho Callicebus coimbra é um primata endêmico da Mata Atlântica dos estados da Bahia e Sergipe, descoberto apenas em 1999. É considerado um dos mais ameaçados primatas neotropical, actualmente classificado como espécie ameaçada de extinção na lista vermelha da IUCN. As principais causas do declinio da espécie são a perda e fragmentação do habitat, opções limitadas de reprodução e predação. .A partir de 2005 foram feitas tentativas de iniciar um programa de reprodução em cativeiro para a espécie, apesar de uma população selvagem restante estimada em cerca de 500 a 1000 indivíduos. A Universidade Federal de Sergipe, a CODEVASF, o IBAMA/SE e a SEMARH/Sergipe conduzem o Projeto Guigó para estudo e conservação desta espécie.

Mico-leão-preto Leontopithecus chrysopygus é uma subespécie de mico-leão encontrada apenas no estado de São Paulo, quase que exclusivamente no Parque Estadual do Morro do Diabo. Vive em florestas primárias e secundárias ao longo de sua distribuição geográfica restrita. Acreditava-se que estava extinto no início do século xx até sua redescoberta por Adelmar Coimbra-Filho, no Parque Morro do Diabo. Hoje, está confinado a duas pequenas áreas. Uma é o Parque Estadual Morro do Diabo, de 375 quilômetros quadrados, no extremo sudoeste de São Paulo. A outra é a Reserva Caiteus, de 23 quilômetros quadrados, no centro de São Paulo.

Sagui-de-duas-cores ou Sagui-de-coleira é uma subespécie de sagüi encontrada na Amazônia brasileira, mais especificamente na cidade de Manaus e seus arredores, numa das menores áreas de distribuição de primatas na Amazônia, restrita a alguns milhares de quilômetros quadrados ao longo do baixo Amazonas.. Encontra-se ameaçado de extinção devido ao desmatamento causado principalmente pelo crescimento da cidade e cosequentimente perda do seu habitat natural. No entanto, a espécie é encontrada em várias áreas protegidas.

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