15 junho 2009

Desmatamento da Amazônia e alterações climáticas.

Ambientalistas estão preocupados com a perda da biodiversidade, que terá como resultado a destruição da floresta e também sobre a liberação de carbono contido na vegetação, o que poderia acelerar o aquecimento global. A área verde da floresta amazônica representa cerca de 10% da produtividade terrestre e 10% das reservas de carbono em ecossistemas, da ordem de 1,1 × 1011 toneladas métricas de carbono. Estima-se que a floresta amazônica tem acumulado ± 0,37 toneladas de carbono por hectare por ano entre 1975 e 1996.

As alterações climáticas causadas pelas emissões de gases de efeito estufa mostra que a Floresta Amazônica poderá tornar-se insustentável sob condições de chuva e gravemente reduzida quando as temperaturas aumentarem, levando a uma quase completa perda de cobertura da floresta tropical na bacia até 2100. Contudo, simulações de alterações climáticas em toda a bacia Amazônica não são coerentes na sua estimativa, variando de fraca a forte. O resultado indica que a floresta tropical poderia ser ameaçado pelas alterações climáticas se o nivel de desmatamento proceguir para além do século XXI.

Os territórios indígenas continuam a serem destruídos pelo desmatamento, como na Amazônia peruana, onde comunidades indigenas continuam a desaparecer e outras, como o Urarina, lutam pela sua sobrevivência cultural e pelo destino dos seus territórios florestais.

De 2002 a 2006, as terras conservadas na Amazônia quase triplicaram e as taxas de desmatamento diminuíram até 60%. Cerca de 1.000.000 de quilômetros quadrados (250.000.000 hectares) foram colocadas em uma espécie de conservação, que ascende a um valor atual de 1.730.000 quilômetros quadrados (430.000.000 hectares).

Em 2005, parte da bacia amazônica viveu a pior seca em 100 anos e não houve indícios de que 2006 poderia ter sido um segundo ano consecutivo de seca. Segundo uma matéria de um jornal Inglês a floresta, na sua forma atual, poderia sobreviver apenas a três anos de seca. Os cientistas brasileiros no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia argumentam no artigo que esta seca seria resposta aos efeitos do desmatamento no clima regional. Estão empurrando a floresta tropical para um ponto onde seria irreversivelmente os problemas causados e ela começaria a morrer.

Conclui-se que a floresta está à beira de ser transformada em savana ou deserto, com consequências catastróficas para o clima do planeta. As combinação das alterações climáticas e desmatamento aumentam o efeito da secagem das árvores mortas que alimenta os incêndios florestais.

1 Comentário:

Pablo Mateus disse...

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obrigado

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