Bacia Amazônica, o maior volume de água doce do mundo.
A bacia Amazônica, a maior bacia hidrográfica do mundo, abrange cerca de 40 por cento da América do Sul, uma área de cerca de 6.915.000 quilômetros quadrados. Suas origens mais remotas encontram-se no inter-planalto andino, a uma curta distância do Oceano Pacífico.
A área coberta pelas águas do rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante o período de um ano. Em uma seca média 110.000 quilómetros quadrados das terras estão cobertas de água, enquanto que na estação chuvosa a área alagada da Bacia Amazônica sobe para 350.000 quilômetros quadrados.
A quantidade de água liberada pela Amazônia no Oceano Atlântico, é enorme: até 300.000 metros cúbicos por segundo na época das chuvas. A Amazônia é responsável por um quinto do volume total de água doce entrando nos oceanos mundiais.
A Alta Amazônia tem uma série de grandes sistemas fluviais no Peru e Equador. Entre outros, estes incluem os seguintes rios: Morona, Pastaza, Nucuray, Urituyacu, Chambira, Tigre, Nanay, Napo, Huallaga e Ucayali.
A mais distante nascente do Amazonas foi descoberta em 1996, como sendo um riacho coberto de neve a 5.597 metros no pico chamado Nevado Mismi nos Andes peruanos, cerca de 160 km a oeste do Lago Titicaca e 700 km a sudeste de Lima. As águas do Nevado Mismi correm para o Rio Apurimac, que é um afluente do Ucayali, que mais tarde se junta ao Marañón para formar o Amazonas propriamente dito. Embora este seja o ponto em que a maioria dos geógrafos identificam como a nascente do Amazonas propriamente dita, no Brasil, o rio é conhecido nesta região como Solimões. Pouco depois as águas do Rio Negro se juntam as águas do Rio Solimões e por mais de 6 km estas águas correm lado a lado sem se mistura.
Após a confluência do Rio Apurimac e Ucayali, o rio deixa o terreno Andino e parte rodeado por planícies aluviais. As margens baixas são interrompidos apenas por algumas colinas e entra na grande Amazônia. Os sistemas fluviais e planícies aluviais no Brasil, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela cujas águas drenam para o Solimões e seus afluentes são chamados a "Alta Amazônia".
Nem todos os afluentes do Amazonas passam por inundações na mesma época do ano. Muitos alagamentos começam em novembro e podem continuar a subir até junho. A subida do Rio Negro começa em fevereiro ou março, e começa a ficar para trás em junho. No Madeira as subidas e descidas começam dois meses mais cedo do que na maior parte do resto da Amazônia.
A profundidade média do rio na altura da estação das chuvas é de 40 metros e a largura média pode ser de cerca de 40 km. O rio é navegável por cerca 1.500 quilômetros. Os pequenos navios oceânicos de 3.000 toneladas e 9.000 toneladas e 5,5 metros podem ir até Iquitos no Peru, a 3.600 km do mar.
2 Comentários:
alô porteiro
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