04 outubro 2009

O desmatamento global em números.

O desmatamento global acelerou drastacamente a partir de 1952. Estimativas mostram que metade das florestas tropicais do planeta, entre 7,5 milhões e 8 milhões de km2 do original de 15 a 16 milhões de km2 que até 1947 ocupava as terras do nosso planeta, já foram desmatadas.

Alguns cientistas preveem que: a menos que medidas importantes sejam tomadas a nível mundial, como proteger as florestas antigas que ainda não foram perturbadas, até 2030 restarão apenas dez por cento delas, com outros dez por cento em estado degradado. 80% terão sido perdidas e com elas centenas de milhares de espécies insubstituíveis.

Alguns grupos ambientalistas afirmam que um quinto das florestas tropicais do mundo foram destruídas entre 1960 e 1990, que as florestas há 50 anos, abrangiam 14% da superfície terrestre e foram reduzidas para 6% e que todas as florestas tropicais terão desaparecido até o ano de 2090.

Enquanto isso, Alan Grainger da Universidade de Leeds, argumenta que não há provas credíveis de qualquer declínio a longo prazo na área de floresta tropical. Bjørn Lomborg, autor do polêmico livro O Cético Ambientalista, afirma que cobertura florestal global manteve-se aproximadamente estável desde meados do século XX. No mesmo sentido, alguns afirmaram que para cada acre de floresta cortada a cada ano, mais de 50 hectares de novas florestas estão crescendo nos trópicos.

Estes pontos de vista divergentes são o resultado das incertezas quanto à extensão do desmatamento tropical. Para os países tropicais, as estimativas de desmatamento são muito incertas e poderiam estar em erro. Uma análise de 2002, de imagens de satélite, sugerem que a taxa de desmatamento nos trópicos úmidos, aproximadamente 5,8 milhões de hectares por ano, é aproximadamente 23% inferior às taxas frequentemente citadas.

Inversamente, uma nova análise de imagens de satélite revela que o desmatamento da Amazônia é duas vezes mais rápido que os cientistas anteriormente estimavam.

Um relatório de 2005 das Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) estima que embora a área terrestre total de floresta continue a diminuir em cerca de 13 milhões de hectares por ano, a taxa global de desmatamento foi recentemente desaceleração. Outros afirmam que as florestas estão sendo destruídas a um ritmo acelerado baseados na definição da ONU para floresta que considera uma área com 10% de cobertura de árvores reais, que, portanto, incluem as áreas que são, na realidade, ecossistemas de cerrado e florestas danificadas, como florestas reais.

Outros críticos dos dados da FAO apontam que eles não fazem distinção entre os tipos de floresta e que são amplamente baseados em relatórios de serviços florestais individuais dos países, que não levam em conta as atividades não-oficiais, como a exploração madeireira ilegal.

Apesar dessas incertezas, há um consenso de que a destruição das florestas tropicais continua sendo um problema ambiental significativo. Até 90% das florestas costeiras da África Ocidental desapareceram desde 1900. No sul da Ásia, cerca de 88% das florestas foram perdidos. Grande parte do que resta das florestas tropicais do mundo está na bacia amazônica, onde a Floresta Amazônica abrange cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados. As regiões com maior taxa de desflorestação tropical entre 2000 e 2005 foram a América Central, que perdeu 1,3% de suas florestas a cada ano, e a Ásia tropical.

Na América Central, dois terços das florestas tropicais baixas foram transformadas em pastagens desde 1950 e 40% de todas as florestas foram perdidos nos últimos 40 anos.

O Brasil perdeu entre 90 a 95% de sua Mata Atlântica.

Madagascar perdeu 90% de suas florestas tropicais do leste.

Em 2007, menos de 1% das florestas do Haiti permaneceiam intactas.

México, Índia, Filipinas, Indonésia, Tailândia, Mianmar, Malásia, Bangladesh, China, Sri Lanka, Laos, Nigéria, República Democrática do Congo, Libéria, Guiné, Gana e Costa do Marfim, perderam grandes áreas de floresta.

Vários países, nomeadamente o Brasil, declararam ter um plano emergencial nacional de prevenção do desmatamento.

5 Comentários:

Anônimo disse...

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Cleisson disse...

Ok
Pode contar com a contribuição do Planeta do Bem na divulgação.
Valeu a divulgação, espero que se torne uma grande parceria.

leandro disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Cleisson disse...

Concordo plenamente Leandro, também não sei porque tanto interesse na água da lua, ou será porque a fonte aqui está se esgotando?

Leandro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

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