02 outubro 2009

Animal em destaque no planeta: Lince Ibérico

O Planeta do Bem, dando seguimento a série que destaca um animal mensalmente, resolve se dedicar a trazer noticias e informações sobre espécies muito ameaçadas de extinção. Apoiando os projetos de preservação dessas espécies que simplismente podem deixar de existir.


O animal em destaque do mes de outubro é o Lince Ibérico Lynx pardinus classificado na lista da IUCN como criticamente ameaçado de extinção.

Em Portugal, a espécie permanece com o estatus de Criticamente Ameaçada, de acordo com a última edição do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, de 2006. A Quercus considerou a espécie inexistente em Portugal em 2007, em resposta à criação do Plano de Ação para a Conservação do Lince-Ibérico em Portugal. O número de indivíduos existentes em Portugal no ano de 1995 não excederiam 100. Segundo os mesmos autores, para Espanha e para o mesmo ano, a população seria de 1200.

Hoje existem apenas cerca de cem linces ibérico em liberdade em toda a Península Ibérica.

A principal ameaça é o desaparecimento progressivo das populações de coelhos, sua principal presa, devido à introdução da mixomatose. A pneumonia hemorrágica viral, que afetou as populações de coelhos, veio piorar ainda mais a situação do felino. Outras ameaças consideraveis são a utilização de armadilhas para coelhos, Atropelamentos e Caça ilegal.

O lince-ibérico somente existe em Portugal e na Espanha. A população está confinada a pequenos agregados dispersos, resultado da fragmentação do seu habitat natural devido a fatores antropogénicos. Apenas 2 ou 3 agregados populacionais poderão ser considerados viáveis. Em 2006 os núcleos cosiderados seguro para reprodução da espécie foram limitados a Serra Morena, Nomeado Parque Natural da Serra de Andujar, onde vive a principal população de lince ibérico no mundo, e os parques naturais de Cardena Montoro e Parque Nacional de Doñana.

O lince ibérico parece uma versão menor do lince euro-asiático, com cerca de metade do seu tamanho, os machos adultos pesam em média de 12,8 kg e as fêmeas cerca de 9,3 kg.

A sua alimentação é constituída por coelhos, mas quando estes faltam ele come veados, ratos, patos, perdizes, lagartos, etc.

Os acasalamentos ocorrem entre Janeiro e Março e após um período de gestação que varia entre 63 e 74 dias nascem entre 1 e 4 crias. O mais comum é nascerem apenas 2 crias que recebem cuidados unicamente maternais durante cerca de 1 ano, quando se tornam independentes e abandonam o grupo familiar.

Em Portugal, a Liga para a Protecção da Natureza (LPN), em parceria com a organização internacional Fauna & Flora International (FFI), lançou, em 2004, o Programa Lince, que conta com a participação e o apoio técnico e científico de um grupo composto pelos principais especialistas nesta espécie em Portugal. O Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico (CNRLI) de Silves terá o propósito de fazer com que linces reprodutores de cativeiro se reproduzam no território nacional.

2 Comentários:

Cleisson disse...

oi
gostei muito grupo, o trabalho de adoção é muito bonito.
Obrigado pela dica.
Valeu!

Miguel Rodrigues disse...

Obrigado pela vossa referência ao Lince Ibérico e pela ajuda na luta para conservar e recuperar esta espécie. Continuem com este excelente trabalho!

Podem ainda visitar o nosso sítio:
http://www.soslynx.org/

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