Impacto ambiental e sustentabilidade da agricultura orgânica.

Toda compra de alimentos suporta o sistema que o produz e quando a produção é em grande escala os métodos químicos são prejudiciais para o ambiente, então a compra desses alimentos suportam este dano.

Um dos principais objetivos da agricultura biológica é a minimização do impacto ao meio ambiente. Os defensores da agricultura orgânica dizem que "a agricultura convencional" é insustentável, porque depende de insumos artificiais como adubos químicos e outros produtos químicos, máquinas, etc... que, em última análise requer energia na forma de combustíveis fósseis e a terra é degradada através da erosão do solo, salinização e outros processos que, eventualmente, tornam o solo infértil.

Muitos alegam que sem os combustíveis fósseis baratos e de subsídios do governo, a agricultura convencional não seria possível e que apesar dos avanços tecnológicos, conseqüentemente haverá uma crise agrícola como resultado de solo empobrecido. O cultivo de monoculturas, muitos hectares plantados com a mesma cultura ano após ano, aumenta a suscetibilidade a pragas, doenças e esgota o solo, ao eliminar a maior parte da flora e fauna nativas.

Em contraste, a agricultura biológica utiliza frequentemente consórcio, rotação de culturas, os períodos de repouso e a gestão integrada para promover a biodiversidade e preservar a saúde do solo, minimizando o risco de doenças. O objetivo principal da agricultura orgânica é a sustentabilidade para tentar minimizar a dependência de recursos externos e ser auto-suficiente.

Práticas agrícolas modernas, muitas vezes resultam no intenso uso de fertilizantes poluindo os mananciais. Além de constituir uma ameaça para a saúde humana e perturbar os ecossistemas aquáticos, o que resulta, por vezes, na proliferação de algas que esgotam o oxigênio da água, resultando em matança de peixes. O escoamento de pesticidas também causa muitos problemas.

As afirmações de que comer o alimento orgânico é melhor para o ambiente são, no entanto, frustradas pelo fato de que a maioria dos alimentos orgânicos vendidos hoje percorrem as mesmas grandes distâncias dos alimentos convencionais. Um estudo britânico publicado em 2005 constatou que os benefícios ambientais teriam resultado na compra de alimentos produzidos dentro de um raio de 12 milhas. Portanto, a compra local de alimentos que não é orgânico pode ser ambientalmente melhor "do que comprar alimentos orgânicos, que já percorreram centenas ou milhares de quilômetros. Muitas das pequenas fazendas orgânicas, no entanto, vendem muito ou todos os seus produtos localmente.

Estudos têm demonstrado que as fazendas orgânicas são mais eficientes do que suas contrapostas convencionais. Um desses estudos foi feito com as fazendas de maçã no estado de Washington. Nesse estudo, nas fazendas orgânicas foram encontrados resultados no mínimo, 7% mais eficientes em termos energéticos apesar de alguns críticos das fazendas orgânicas citarem evidências de que essas fazendas produzem menos rendimento do que a agricultura convencional e também encontraram uma redução muito mais substancial nos recursos recursos. Um estudo suiço de 21 anos encontrou uma média de rendimento 20% menor nas fazendas orgânico em relação aos métodos convencionais. No entanto, veio com um consumo 50% menor de fertilizantes e pesticidas.

As fazendas orgânicas não usam pesticidas e herbicidas assim há maior biodiversidade do solo. Além da qualidade superior do solo que permite maior retenção de água. Isso ajuda a aumentar as colheitas de agricultura biológica em anos de seca, onde há menos chuva. Durante os anos de seca, fazendas orgânicas tiveram rendimentos de 20 a 40% superior à agricultura convencional.