Degradação do habitat e extinção das espécies.

A degradação do habitat de uma espécie pode alterar a paisagem de tal forma que a espécie já não é capaz de sobreviver. Isto pode ocorrer por efeitos diretos, como o ambiente se tornar tóxico, ou indiretamente, porque a espécie fica incapacitada de competir eficazmente por causa da diminuição dos recursos ou contra uma nova espécie concorrente.

A degradação do habitat através da toxicidade pode matar uma espécie muito rapidamente, por matar todos os membros ou por que através da contaminação os individuos tornam-se estereis. Também pode ocorrer durante longos períodos de tempo uma toxicidade em menores níveis afetando a vida, a capacidade reprodutiva ou a competitividade.

A destruição do habitat também pode ser causada pela destruição física dos nichos. A destruição generalizada da floresta tropical e a substituição por pastagens é amplamente citado como um exemplo desta situação. A eliminação da floresta densa acaba com a infra-estrutura necessária para muitas espécies sobreviver. Por exemplo, uma samambaia que depende de proteção contra a luz solar direta, já não pode sobreviver sem floresta para abrigar-la. Outro exemplo é a destruição dos oceanos por arrasto de fundo.

A diminuição dos recursos ou a introdução de novas espécies concorrente também frequentemente ocasionam a degradação. O aquecimento global tem permitido a algumas espécies expandir a sua gama, trazendo indesejável concorrência para outras espécies, que anteriormente ocupava a área. Por vezes, estes novos concorrentes são predadores e afetam diretamente essas espécies, enquanto que em outros momentos eles podem simplesmente limitar os recursos das espécies tornado as vulneráveis. Recursos vitais, incluindo água e alimentos também podem ser limitado durante a degradação do habitat, levando à extinção.