Nordeste será região mais afetada pelo aquecimento global
A população do Nordeste será a mais afetada no país pelas mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global. A afirmação foi feita na aula inaugural na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), no Rio de Janeiro, quando também previu o avanço da malária e da dengue no país como conseqüência das alterações climáticas previstas para as próximas décadas por cientistas de todo o mundo.
O enfretamento do problema no Brasil depende de um esforço global entre os países. No caso brasileiro, se reduzirmos 100% nossas emissões de carbono e os países ricos não reduzirem o que eles emitem, nós seremos afetados igualmente. Se não for todos juntos, não tem como responder ao problema.
Nos últimos dois anos o Brasil reduziu em 51% o desmatamento, que é a maior fonte de emissão de gás carbônico (CO2) no país. “Isso significou uma redução de 430 milhões de toneladas de CO2 nos últimos dois anos, que representa 15% de tudo o que os países ricos teriam que reduzir neste período”.
Já a coordenadora do Programa de Mudanças Ambientais Globais e Saúde da ENSP, Diana Marinho, acredita que além de ações governamentais, as mudanças climáticas vão exigir a conscientização da população. A pesquisadora explicou que a alta da temperatura no planeta deve ocasionar verões mais longos e aumento de fenômenos extremos como grandes secas e chuvas intensas, gerando inundações.
Segundo ela, o calor poderá causar problemas respiratórios e as chuvas favorecerem a disseminação de mosquitos e roedores transmissores de doenças como a leishmaniose, leptospirose, hantaviruse, malária, dengue e o cólera. “O que está previsto é um aumento da temperatura e mais espaçamento entre as chuvas, que virão em grande volume. Se a população não tiver consciência de evitar os lixos, de evitar materiais que propiciam criadouros [de mosquitos, de ratos], nós vamos ter explosões de doenças. Então, não é só questão de a gente pensar no aquecimento em si, mas uma questão de comportamento da própria sociedade. Hoje em dia a gente faz campanha de combate ao dengue e as pessoas estão sempre cometendo os mesmos erros”.
Ela destacou também a necessidade de ações do poder público, principalmente na área de saneamento básico, e afirmou que o controle das vulnerabilidades às mudanças climáticas pressupõe um conjunto de fatores. “A evolução desse processo vai levar em conta um conjunto de situações: as doenças e seus vetores, o comportamento da sociedade e ação política que tem que ser feita”.
O enfretamento do problema no Brasil depende de um esforço global entre os países. No caso brasileiro, se reduzirmos 100% nossas emissões de carbono e os países ricos não reduzirem o que eles emitem, nós seremos afetados igualmente. Se não for todos juntos, não tem como responder ao problema.
Nos últimos dois anos o Brasil reduziu em 51% o desmatamento, que é a maior fonte de emissão de gás carbônico (CO2) no país. “Isso significou uma redução de 430 milhões de toneladas de CO2 nos últimos dois anos, que representa 15% de tudo o que os países ricos teriam que reduzir neste período”.
Já a coordenadora do Programa de Mudanças Ambientais Globais e Saúde da ENSP, Diana Marinho, acredita que além de ações governamentais, as mudanças climáticas vão exigir a conscientização da população. A pesquisadora explicou que a alta da temperatura no planeta deve ocasionar verões mais longos e aumento de fenômenos extremos como grandes secas e chuvas intensas, gerando inundações.
Segundo ela, o calor poderá causar problemas respiratórios e as chuvas favorecerem a disseminação de mosquitos e roedores transmissores de doenças como a leishmaniose, leptospirose, hantaviruse, malária, dengue e o cólera. “O que está previsto é um aumento da temperatura e mais espaçamento entre as chuvas, que virão em grande volume. Se a população não tiver consciência de evitar os lixos, de evitar materiais que propiciam criadouros [de mosquitos, de ratos], nós vamos ter explosões de doenças. Então, não é só questão de a gente pensar no aquecimento em si, mas uma questão de comportamento da própria sociedade. Hoje em dia a gente faz campanha de combate ao dengue e as pessoas estão sempre cometendo os mesmos erros”.
Ela destacou também a necessidade de ações do poder público, principalmente na área de saneamento básico, e afirmou que o controle das vulnerabilidades às mudanças climáticas pressupõe um conjunto de fatores. “A evolução desse processo vai levar em conta um conjunto de situações: as doenças e seus vetores, o comportamento da sociedade e ação política que tem que ser feita”.
Agencia Brasil
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