Armadeira e perigosa
Originária da região sul-americana com um corpo de 3,5 a 5 cm e pernas de até 17 cm de envergadura a fêmea. São altamente agressivas e peçonhentas, pois produzem veneno cujo componente neurotóxico é tão potente que apenas 0,006 mg é suficiente para matar um rato.
É considerada a aranha mais venenosa do mundo, segundo o Guiness Book, devido a potência do seu veneno de ação neurotóxico. No Brasil, é a segunda aranha que mais causa acidentes, perdendo apenas para a aranha-marrom, porém, ao contrário da loxosceles, é extremamente agressiva, razão pela qual não se aconselha nem se permite sua criação em cativeiro.
São aranhas errantes, vagueiam no chão das florestas, à noite, ao invés de residirem em um covil ou teia. Durante o dia elas se escondem no interior de cupins e outros montes, sob troncos caídos e rochas e em plantas como bananas e bromélias. Escondem se em locais escuros e úmidos perto de habitações humanas.
Freqüentemente entram em habitações humanas à procura de alimento, parceiros sexuais ou mesmo abrigo, escondendo-se em roupas e sapatos. Quando incomodadas, picam furiosamente diversas vezes, e centenas de acidentes envolvendo essa espécie são registrados anualmente: são responsáveis por aproximadamente 42% dos casos de picadas por aracnídeos notificados no Brasil.
Dependendo do estado da pessoa, além da dor, os sintomas mais comuns são taquicardia com alterações no eletrocardiograma, hipertensão arterial, sudorese com visão turva e vômitos ocasionais.
Apesar da alta toxicidade da peçonha da armadeira, a absoluta maioria dos casos registrados são considerados leves e de prognóstico benéfico. Nestes casos o tratamento é sintomático resumindo-se a analgésicos.
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