Os perigos da poluicão sonora
A exposição a níveis elevados de ruído têm diferentes efeitos no âmbito de uma determinada população e o estudo de espécies sugere possíveis caminhos para tratar ou prevenir os danos para a audição e estruturas celulares.
Os elevados níveis sonoros causam traumas na estrutura coclear da orelha interna, que dá origem à perda auditiva irreversível. Um som alto em uma determinada faixa de freqüência pode danificar as células ciliadas da cóclea, reduzindo assim a capacidade do ouvido de ouvir essas frequências no futuro.
No entanto, um ruído forte, em qualquer faixa de freqüência tem efeitos nocivos em toda a gama de audição humana. A parte exterior orelha, parte visível do ouvido humano, combinada com a orelha média amplifica os níveis sonoros por um fator de 20, quando chega o som ao ouvido interno.
A perda auditiva é algo inevitável com a idade. Embora os mais velhos do sexo masculino, expostos ao ruído ocupacional significativo, demonstram redução mais significativa da sensibilidade auditiva do que seus pares menos expostos, as diferenças de sensibilidade auditiva diminuiem com o tempo e os dois grupos são indistinguíveis por volta de 79 anos de idade.
As mulheres expostas ao ruído ocupacional não difere de seus pares na sensibilidade auditiva, ainda que elas possam ouvir melhor do que os não expostos homólogos masculinos.
Devido ao altoson das músicas e um ambiente ruidoso geral, os jovens nos Estados Unidos têm uma taxa de diminuição da audição 2,5 vezes maior do que os seus pais e avós tiveram, com um número estimado de 50 milhões de pessoas com problemas auditivos em 2050. Os efeitos sobre a saúde da perda de audição é uma das conclusões derivadas do monitoramento de pessoas que foram expostas ao barulho dos transporte e ao ruído industrial. Estas populaçõe foram sistematicamente comparadas nos Estados Unidos .
Os resultados revelaram que o envelhecimento é causa quase insignificante de perda auditiva, uma vez que está associada com a exposição crônica a níveis moderadamente elevados de ruídos ambiente.
O ruído tem sido associado a importantes problemas de saúde cardiovasculares. Em 1999, a Organização Mundial de Saúde concluiu que a evidências disponíveis que sugerem uma fraca associação entre a exposição ao ruído a longo prazo acima 67-70 dB e hipertensão arterial. Estudos mais recentes têm sugerido que níveis de ruído de 50 dB durante a noite, também podem aumentar o risco de infarto do miocárdio por aumentar cronicamente a produção de cortisol.
Níveis elevados de ruído são suficientes para contrair o fluxo arterial e elevar a pressão arterial, neste caso, parece que uma certa fração da população é mais suscetível a vasoconstrição. Isso pode resultar no incómodo porque, a partir do som elevado aumenta-se a produção adrenalina acionando um estreitamento dos vasos sanguíneos (vasoconstrição). Outros efeitos dos elevados níveis de ruído é a maior freqüência de dor de cabeça, fadiga, úlceras estomacais e vertigem.
Estudos nos Estados Unidos em 1978 sugeriam uma associação entre o baixo peso dos bebés ao nascer (utilizando a definição da Organização Mundial da Saúde inferior a 2.500 g) e o alto nível sonoro, e também nas correlações das elevadas taxas de anormalmente na natalidade, onde as mulheres grávidas estavam expostas a elevados níveis sonoros, como o típico aredor de aeroporto.
Há ampla evidência de que o ambiente tem um papel na formação da morfologia, comportamento e função dos animais, incluindo o homem, desde a concepção e não apenas a partir do nascimento. O feto é capaz de perceber sons e responder a eles por atividade motora e mudança da freqüência cardíaca. A exposição ao ruído é considerada particularmente pernicioso quando ocorre entre 15 e 60 dias após a concepção, quando os principais órgãos internos e sistema nervoso central são formadas.
Posteriormente podem ocorrer efeitos como a vasoconstrição na mãe que reduz o fluxo sangüíneo e consequentemente, de oxigênio e nutrição para o feto. O baixo peso ao nascer também estive associado com níveis mais baixos de alguns hormônios na mãe, esses hormônios podem afetar o crescimento fetal e ser um bom indicador de produção de proteína.
Em mais uma recente publicação, ao rever estudos recentes sobre a relação entre o peso ao nascer e a exposição a ruídos, mais de 200 mulheres, incluindo de Taiwan, foram submetidas a medições individuais de exposição a ruído, os autores não encontraram nenhuma associação significativa entre a exposição ao ruído e o peso ao nascer dos bebés, após ajustes relevantes, como por exemplo, classe social, ganho de peso materno durante a gravidez, etc.
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