Impacto das ações humanas sobre a biodiversidade global

Ecossistemas saudáveis proporcionam bens e serviços vitais para os seres humanos e outros organismos. Existem duas principais formas de reduzir os impactos negativos dos humanos e reforçar o ecossistema. A primeira é a de lidar com impactos diretos sobre a natureza humana através de medidas eficazes: a gestão humana e a gestão do consumo humano.

Gestão ambiental e manejo dos recursos naturais na escala global envolve os oceanos, sistemas de água doce, o solo e a atmosfera, mas pode ser aplicada a qualquer ecossistema de uma floresta tropical a um jardim de casa.

Gestão global da atmosfera envolve a avaliação de todos os aspectos do ciclo do carbono sobre a ação humana prvocando alterações climáticas. Isto tornou-se um importante foco de investigação científica, por causa do potencial catastrófico dos seus efeitos sobre a biodiversidade e as comunidades humanas. Um óbvio impacto humano sobre o ambiente é a poluição do ar nas nossas cidades.

Os oceanos e os seus padrões de prática tem um efeito crítico sobre o clima, condições meteorológicas e por consequencia sobre o abastecimento alimentar dos seres humanos e outros organismos. Os principais impactos ambientais ocorrem nas regiões mais habitáveis dos oceanos, costa e baías. Devido à sua vastidão dos oceanos agem como uma conveniente lixeira para dejetos humanos. As tendências de preocupação que exigem gestão incluem: aumento da temperatura das águas, branqueamento dos corais e subida do nível do mar devido às alterações climáticas, juntamente com a possibilidade de uma súbita alteração das correntes oceânicas o que poderia alterar drasticamente o clima em algumas regiões do globo.

A consciência da importância de preservação da água para os ecossistemas surgiram recentemente, durante o século 20, mais da metade das zonas húmidas do mundo foram perdidas juntamente com os seus valiosos grupos ambientais. Ricos em biodiversidade os ecossistemas de água doce estão atualmente a diminuir mais rapidamente do que os ecossistemas marinhos ou terrestres. Os ecossistemas de água doce são os mais vulneráveis do mundo de todos os principais sistemas biológicos humanos devido à necessidade de água potável, alimentos para irrigação, indústria e uso doméstico.

A mudaça na gestão dos ambientes terrestres são fundamentais para o funcionamento da biosfera, pois mudanças na proporção das terras dedicadas à agricultura, florestas, bosques, prados e pastagens têm um impacto enorme sobre a gestão da água, carbono e outros ciclos biogeoquímicos que podem ter impacto negativo sobre ambos os sistemas naturais e humano.

Uma vez que a evolução das comunidades humanas, 10.000 anos atrás, tenha acabado cerca de 47% das florestas do mundo . Nos dias atuais as florestas ocupam cerca de um quarto do espaço mundial da terra livre de gelo com cerca de metade ocorrendo nos trópicos. Em regiões temperadas e boreais a área florestal está a aumentar gradualmente, com exceção da Sibéria, mas o desmatamento nos trópicos é de grande preocupação.

Os benefícios da produção de alimentos são óbvios: sem alimentos, não podemos sobreviver. Mas a lista de custos é longa: esgotamento do solo superficial, erosão e conversão para o deserto; sobrepastoreio, salinização; sodificação; elevados níveis de utilização de combustíveis fósseis, dependência de fertilizantes inorgânicos e orgânicos sintéticos pesticidas; reduções na diversidade genética da massa utilização de monoculturas; esgotamento dos recursos hídricos, contaminação das águas superficiais e subterrâneas ; problemas sociais, incluindo o declínio da agricultura familiar e enfraquecimento das comunidades rurais.

Todos esses problemas ambientais associados à agricultura industrial e agroindustrial estão agora a ser abordadas através de movimentos, tais como a agricultura sustentável, agricultura biológica e mais sustentável práticas empresariais.