Mito e realidade da gripe suina.
Como aconteceu?
Quando os vírus da influenza ou gripe de diferentes espécies infectam simultaneamente o mesmo animal, como por exemplo o suíno, eles podem reorganizar-se geneticamente e originar uma nova estirpe de vírus, tal como aconteceu atualmente com a emergência deste novo virus circulante Influenza A/H1N1.
A análise deste vírus sugere que ele tem uma combinação de características das gripes suína, aviária e humana. Especificamente, esta combinação não havia sido vista até agora em humanos ou em suínos, e a sua origem é ainda desconhecida.
O risco de transmissão.
As pessoas que trabalham com porcos, sujeitas a uma exposição intensa, correm o risco de contrair gripe suína. No entanto, apenas 50 transmissões desse género foram registadas desde meados do século XX, quando a identificação de subtipos de gripe se tornou possível. Raramente, estas estirpes de gripe suína podem ser transmitidas entre seres humanos.
O virus é transmitido de pessoa para pessoa, e o papel do suíno na emergência desta nova estirpe de virus encontra-se sob investigação. Contudo, é certo que não há qualquer risco de contaminação através da alimentação de carnes suínas cozinhadas. Cozinhar a carne de porco a 71 graus Celsius mata o vírus da influenza, assim como outros vírus e bactérias.
A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto, através das mãos, com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) anunciou que esta estirpe não foi isolada em porcos. Esta estirpe transmite-se de humano para humano e causa os sintomas habituais da gripe.
Os sintomas
Assim como a gripe humana comum, a influenza A (H1N1) apresenta como sintomas febre repentina, fadiga, dores pelo corpo, tosse. Esse novo surto, aparentemente, também causa mais diarreia e vômitos que a gripe convencional.
Existe uma vacina para os porcos, porém ainda não se descobriu uma que possa ser utilizada pelos humanos. A vacina destinada à prevenção da gripe "convencional" oferece pouca ou nenhuma proteção contra o vírus H1N1. O Japão anunciou que pretende desenvolver uma vacina eficaz. Também o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos estão a investigar formas de tratamento.
Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença.
De acordo com a OMS, os medicamentos antiviral oseltamivir e zanamivir, em testes iniciais mostraram-se efetivos contra o vírus H1N1.
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