Poluição diminue fertilidade masculina
Poluição reduz número e velocidade de espermatozóides
Pesquisadores da Universidade de Pisa analisaram 10 mil homens durante 30 anos e verificaram que houve uma diminuição no número de espermatozóides, principalmente entre os que vivem em grandes centros urbanos e zonas mais poluídas.
O estudo foi realizado pelo Departamento de Andrologia da universidade, que examinou homens jovens e saudáveis, com idade média de 29 anos, de varias regiões da Itália.De acordo com a pesquisa, a quantidade de espermatozóides contidos em 1 mililitro de esperma diminuiu nos últimos 30 anos, passando de 71 milhões para 60 milhões.
Os cientistas verificaram também que na década de 70, 50% dos espermatozóides se movimentavam com rapidez. Trinta anos depois, esse percentual caiu para 32%."Essas diminuições não querem dizer que os homens ficaram estéreis, significa que a fertilidade deles corre maiores perigos", disse à BBC Brasil o coordenador do estudo, professor Fabrizio Menchini Fabris.
"Isso é preocupante e tem repercussão na capacidade de fecundar, mas não sabemos em que percentual", disse Fabris. "Ainda que tenham diminuído, os índices médios nacionais em homens saudáveis estão acima do nível patológico, segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde."
"Nos grandes centros urbanos, em áreas poluídas por lixo industrial ou algumas zonas agrícolas onde usam pesticidas na agricultura, os espermatozóides são 20% menos velozes do que em cidades pequenas".
"A ligação entre infertilidade e poluição foi tratada por diversos estudos científicos. Nossos dados evidenciam a relação entre poluição e mobilidade dos espermatozóides. Maior poluição, menos mobilidade e mais anomalias", explicou Fabris.
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