04 dezembro 2008

Nordeste ameaçado pelas auterações climáticas

Segundo um novo estudo a região nordeste será a mais afetada pelo aumento da temperatura global, e ainda segundo o estudo meio milhão de pessoas deverá abandonar os estados nordestinos, primeiramente deverá ser em conseqüência da falta de condições para a agricultura e a pecuária, o que afetara a economia e a saúde da população local e depois de todo país.

Os pesquisadores analisaram o impacto do aquecimento global no nordeste tomando por base dados do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática. O relatório trás o nível de reação dos países ao aquecimento global. No mais pessimista deles, cerca de 483 mil pessoas deixariam o Nordeste rumo a outras regiões do país até 2050. De acordo com essa projeção do pior cenário, a temperatura média para a região do Nordeste deverá subir quatro graus Celsius até 2070.

As analises mostraram que as questões econômicas mais afetadas são as dependentes da agricultura e da agropecuária. Conseqüentemente atingindo a parte da população mais vulnerável como os pequeno produtores por exemplo. Os estados mais industrializados como, a Bahia por exemplo, sofreram menos com a mudança climática enquanto os mais dependentes da agricultura serão mais afetados, como Alagoas e maranhão por exemplo.
Haverá um grande impacto na economia com redução de renda, emprego e do PIB. Levará a uma grande queda do consumo das famílias em comparação com as outras regiões. Em principio as pessoas devem sair do campo em direção as capitais, depois migraram para Amazônia, Sudeste e Sul. Ao chegar sem qualificação nas cidades, é possível que tenham dificuldade em conseguir empregos. Em seguida, o Sistema Único de Saúde será sobrecarregado.

O estudo foi focado no nordeste porem o impacto será sentido também nas outras regiões do Brasil, por exemplo, será inviável plantar café no sul de minas. As regiões Sudeste e Sul têm economias estabelecidas na industria o que diminui os efeitos do aquecimento global.
Apesar das expectativas pessimistas o problema não e irremediável. É preciso criar políticas para atenuar o problema. Para que si consiga mudar esse quadro e necessário que as mudanças comecem agora, com investimentos tecnológicos na região, cultivos mais resistentes ao calor e desenvolvi mento de recursos hídricos para o nordeste. Outro movimento não seria dependente apenas do Brasil que é a diminuição da poluição responsável pelo efeito estufa.

As áreas com mais problemas para a plantação estarão nos estados do Ceará, Piauí, Paraíba e Pernambuco. Os que mais sofrerão devido à diminuição no PIB serão Pernambuco, Paraíba, Piauí e Ceará. O menos atingido será Sergipe, pois possui terras mais férteis. Apenas 93 municípios nordestinos apresentarão consumo familiar maior do que a média nacional. Os municípios com perdas populacionais significativas causadas pela migração até 2030 estão localizados no estados da Bahia, do Maranhão e de Pernambuco. Ganhos populacionais deverão ocorrer no Nordeste central. A partir de 2035, a predominância será a da emigração municipal em todo o Nordeste. Haverá um processo de perda de população em quase todo o Semi-Árido e Nordeste Setentrional. As exceções se localizarão no Sergipe, no norte e no sul do Ceará, no norte e sudeste do Rio Grande do Norte e em municípios do centro e do norte do Maranhão.

As estimativas levam em conta o grau de vulnerabilidade para doença de Chagas, dengue, leishmaniose tegumentar e visceral, leptospirose e esquistossomose, além de dois indicadores da qualidade da saúde infantil -- mortalidade por diarréia e desnutrição
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