Danos causados a biodiversidade pela escassez de água

As plantas e os animais são totalmente dependentes de água doce adequada. Pântanos, mangues e zonas ribeirinhas são, obviamente, mais dependente do fornecimento sustentável de água, porém as florestas e outros ecossistemas montanhosos, estão igualmente em risco de mudanças significativas na produtividade devido a redução da disponibilidade de água.


No caso das regióes húmidas, essas áreas consideráveis, foram simplesmente tiradas dos animais selvagens para alimentar e abrigar a crescente população humana e outras áreas estão sofrendo com a redução gradual do afluxo de água doce, como fontes, que estão sendo desviados para uso humano.

Em sete estados americanos, mais de 80 por cento de toda região irrigada, foi ocupada na década de 1980, foi quando o Congresso agiu para criar uma area de proteção dos recursos hdricos.

Na Europa, a extensa perda de zonas húmidas também ocorreu com a consequente perda da biodiversidade. Por exemplo, muitos pântanos da Escócia foram drenados ou ocupados por causa da expansão da população humana.

No planalto de Madagascar, ocorreu uma grande transformação, que eliminou praticamente toda a vegetação densa das florestas no período entre 1970 e 2000. O corte e a queima, pela agricultura, eliminou cerca de dez por cento da biomassa nativa do país e transformou em um deserto árido.

Estes efeitos foram consequência da superpopulação, a erosão generalizada, produziu um grande assoreamento dos rios e após décadas o desmatamento. Isso acabou com uma grande quantidade de água doce utilizável e também destruiu grande parte dos ecossistemas ribeirinhos dos grandes rios do oeste. Várias espécies de peixes foram levadas à beira da extinção e alguns recifes de corais do Oceano Índico foram efetivamente perdidos.

Em outubro de 2008, Peter Brabeck-Letmathe, presidente-executivo e ex-chefe da Nestlé, advertiu que a produção de biocombustíveis continuará a esgotar o estoque de água do mundo.