22 setembro 2009

A sobrevivência das geleiras glaciares.

As alterações climáticas podem provocar variações na temperatura e queda de neve, causando alterações no balanço de massa das geleiras que é a diferença entre a acumulação e a ablação (sublimação) que é essencial para sua sobrevivencia.

Uma geleira com um balanço negativo está fora de equilíbrio e vai recuar. Quando o balanço é positivo também está fora de equilíbrio e vai avançar para restabelecer o equilíbrio. Atualmente, existem algumas geleiras glaciares em crescimento, embora as suas taxas de crescimento sejam modestas e sugerem que elas não estão longe do equilíbrio.

Se o balanço de massa de uma parcela significativa da zona de acumulação da geleira é negativo, ela está em desequilíbrio com o clima e irá derreter sem um clima mais frio e / ou um aumento da precipitação congelada. O principal sintoma de uma geleira em desequilíbrio é quando ela está diluindo ao longo de toda a extensão.

Pequenas geleiras com intervalo mínimo de altitude são mais propensas a cair em desequilíbrio com o clima. Métodos de medição do recuo das glaciares incluem mapeamento por GPS, cartografia e altimetria do laser.

O descongelamento que mais contribui para o aumento das águas oceânicas no mundo ocorre ao sul da Groenlândia, nas calotas de gelo das ilhas árticas, na região polar Norte.

Outra contribuição vem do derretimento das geleiras de montanhas localizadas em regiões temperadas e tropicais. Toda essa água vai para os rios e, então, toma o caminho do mar.

Na Bolívia, as geleiras estão derretendo rapidamente. Na capital, La Paz, 70% das águas vêm das geleiras.

O que causa o derretimento das geleiras é o aquecimento do planeta. A velocidade do derretimento das geleiras depende muito do local em que elas se encontram e do quanto estão sujeitas ao aquecimento global.

Há geleiras derretendo no Alasca, nos Andes, no Himalaia, nas montanhas da África, como o Kilimanjaro, e na Antártica. Desde que iniciaram os registros climáticos em 1860, é possível verificar que o aquecimento está cada vez mais intenso. O século XX, com base em evidências históricas, foi o mais quente dos últimos 2 mil anos.

6 Comentários:

Érica Sena disse...

Oi..
Pensar Eco está te presenteando com mais um selo..blog dorado.
Entre e pegue...parabéns

http://pensareco.blogspot.com/2009/09/outro-premioselo-blog-dorado.html

Abs,
ERICA SENA/ PENSAR ECO!

Fauna e Cerrado disse...

Cleisson,
Estou indicando seu blog para reber o Selo Blog Dourado.
Passa lá para pegar o seu.
Abraços,

Iliana Rosa

Cleisson disse...

Érica e Iliana muito obrigado pela indicação estarei publicando o selo em breve.

Robson entendo o seu ponto de vista mais quero que saiba que a opção "homem" é abrangente ao ser vivo do planeta em geral, talvez realmente a opção ideal seria usar animal afinal pertencemos todos a um só reino.

Rebeca e Jota Cê muito obrigado pelo carinho.
Abraço a todos!

Robson Fernando de Souza disse...

Robson entendo o seu ponto de vista mais quero que saiba que a opção "homem" é abrangente ao ser vivo do planeta em geral,

Esse é justamente o problema, Cleisson. Denominamos a espécie inteira pelo seu masculino. Fazendo isso, estamos reafirmando, ainda que inconscientemente e sem querer, a dominação do homem sobre a mulher e até a inferioridade desta.

Continuar promovendo o homem a ser humano superior ou padrão, mesmo num vício de linguagem não-intencional, é ajudar a perpetuar as desigualdades entre os gêneros.

Abs

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